Essa sou eu agora

Esse foi o treino do dia 27. Essa sou eu nos dias de hoje. Ralando, estudando, tentando entender essa coisa de "Agility".

Não é uma crítica ao que já vivi durante todos esses anos. Se não fossem eles, com certeza não saberia tudo o que sei. O negócio é que vivo uma outra realidade, que pode ou não ser tendência no futuro. Sou mais estudante, mais pensante. Não treinamos em nenhuma escola, fazemos a escola. Não temos professores, embora Fabi seja meu guia, meu orientador, meu tudo. E por ser tudo isso, me faz pensar e pensar. E quem nunca teve o hábito de pensar e só de reproduzir, digo que é bem trabalhoso. Exige um não sei o que emocional e quando a coisa não sai direito, só pra variar um pouco acabo no choro. Mas não vejo isso como uma coisa ruim, porque agility está ligada diretamente com as emoções.

No treino abaixo o foco nº 1 é fazer com que o Elvis passe no meio dos saltos com movimentos de braço e ombro, com os pés em direção ao obstáculo seguinte, mexendo só o tronco. Fiz um milhão de vezes e saí com dor na cintura e confesso que ainda não está bom. Falta o "time" do movimento.

O foco nº 2  é não ficar na trajetória do Elvis, o que faço com frequência. Isso pode ser visto no out que o Elvis faz depois do túnel.

Outra coisa é que a minha movimentação de braço acaba distraindo o Elvis e ele perde o foco do obstáculo e fica olhando pra mim e na hora que ele tem que pular, acaba derrubando.

E pra terminar, no último salto uso o braço errado para o out TODAS as vezes, mas só percebi isso depois da filmagem. Vejam então como filmar é importante, não importa quanto tempo de estrada se tenha.

E tem um detalhe fundamental: faltou mais diversão, elogios e incentivos pro dog. Fiquei triste porque não fiz. Mas no treino de hoje, me preocupei mais com isso e acho que foi melhor.