A difícil arte de ser isento

Ser isento dentro do Agility não é tarefa muito fácil. Existem duas situações em que existe isenção, ambas com objetivo de incentivar a prática do Agility: dupla nova, onde condutor e cão que nunca competiram  e ficam 6 meses sem pagar inscrição. A outra, são para os condutores de outros Estados que ganham 2 isenções.

Elvis, reserva do Mundial de 2011
Meu orgulho! Tks Faa!
Foto: Gui Trevisani

Digo com conhecimento de causa que essas isenções são fundamentais e muitíssimo bem vindas! Sem elas, a participação nas provas seria muito complicada. 

Já estive do outro lado da coisa, do lado em que eu pagava inscrição e acredito que algumas pessoas que estão desse lado, as que não tem muito contato com o povo dos Isentos não tem noção do quanto é complicado competir. Gasolina, pedágio, comida, estadia, manutenção do carro e outros detalhes fazem parte da competição. Temos, Fabi e eu, a sorte de contarmos com a casa e a comida da mamãe e do papai. Mas e quem não tem? Procurar hotel,e não pode ser qualquer hotel porque tem que aceitar cães,  lugar pra comer e por aí vai. 

Pouco antes de abrirem as inscrições para a abertura do Brasileiro, a Maria do Rio escreveu no facebook: " E aí ISENTOS, quem vai pro BR?" É, definitivamente formamos um grupo que passa por dificuldades agilitísticas semelhantes.

E quanto mais longe se está, mas difícil é. Aqui no RS já se falou de Agility, agora não mais. Aqui a coisa ficou isolada. Do outro lado do Brasil, Ceará e Pernambuco estão fazendo Agility também, isolados. Coisas do país imenso.

Mas confesso: dá uma dorzinha no coração de não estar nessas etapas de abertura...