Zerando o contador: ninguém é uma ilha

Ainda não tô no meu normal pra escrever mas como é final de ano, quase que me sinto obrigada. Acho que vai ser bom, pelo menos tentar dar umas fechadas nos capítulos desse ano.

E final de ano é assim mesmo, hora de fazer uma geral do ano que foi e planejar, ou no mínimo imaginar o que se quer para o ano que vai começar. Resolvi escrever por categorias, pra tentar organizar um pouco o pensamento.

Há um tempão atrás ( na época em que eu ficava encaminhando vários e-mails, parava pra ler todo e quase qualquer pps) recebi um que "por incrível que parece", me lembrei.

Falava mais ou menos assim: as amizades são como passageiros de um trem que entram e saem da nossa vida, assim como no vagão. Uns ficam por poucas estações, outras durante quase todo o percurso. Isso não significa que sejam mais ou menos importantes, mas cada qual com a sua necessidade de permanência.

Depois da minha vinda pra São Léo, descobri uma rede nova de amigos virtuais e alguns poucos reais se tornaram virtuais também embora todos muito REIAS. Amigos esses que compartilham a leitura do blog, do facebook, do Twitter, amigos que compartilham brincadeiras virtuais de fazendinha e cidadezinha e amigos que se comunicam por e-mail, msn.

Não vivemos isolados, não moramos numa ilha e nem enclausurados. Precisamos de amigos, nas horas boas, mas principalmente nas horas ruins (blééé que clichê, mas o pior que é verdade). Uma palavra lida conforta, anima, distrai. Os amigos sabem que recentemente precisamos disso. E aí é que aparecem os que ainda estão no vagão! Os outros acabaram descendo e não me dei conta. Mas muitos entraram.

Obrigada amigos que ainda estão no vagão e obrigada também para os que já desceram pois todos tiveram sua importância.

Obrigada aos dogs, eternos companheiros e um obrigada especial ao Fabiano que tem dirigido o trem ao meu lado em todos os momentos.