Confesso que não tenho o mínimo jeito para ser salvadora de animais, sinceramente sou bem covarde para isso, mas desde quinta tenho experimentado essa sensação e confesso que é bem boa.
Na quinta, com os raios e trovões que só ameaçaram chuva, o cachorro da vizinha que mora nos fundos da minha vizinha literalmente pulou no quintal de casa. Por sorte do Choco, esse é o nome dele, estavam soltos o Schummy e a Gorda. Lá fui eu bater na casa e nem uma viva alma e não dava pra deixar o cão solto no quintal e os nossos presos. Ele ficava parado perto de onde ele caiu. Fui até ele, vi de que buraco o danado saiu e com toda calma peguei ele e enfiei buraco a dentro, depois peguei uma madeira e tampei o buraco. Nem acreditei na minha coragem de pegar um cão que nunca tinha visto a não ser pelo muro. Claro que ele não era grande, mas cão acuado é cão acuado.
Hoje foi a vez da Belinha, a cachorra da vizinha mesmo. O cara saiu e esqueceu a cachorra pra fora, acreditam? E ela não está acostumada a ficar na rua. Essa era um pouco maiorzinha, tipo um fox terrier bombado e nunca me pareceu flor que se cheiro. Sempre late muito. Sorte que na quinta, enquanto eu tentava chamar alguém na casa do fundo, a Belinha latia e latia e eu comecei a chamar ela e deixar ela cheirar minha mão. Fiz a mesma coisa hoje e catei ela, trouxe pra casa e Fabi a colocou de volta por cima da grade.
E lógico que pra fechar com chave de ouro, enquanto Fabi foi ao super, entrou um passarinho dentro de casa. Eu mantive o controle porque o Théo estava junto. Tentei pegar o passarinho mas minha agilidade impediu. Apaguei as luzes e pedi pro Théo ficar segurando a porta aberta pra ver ele achava a saída e achou!!! Mais uma salvação. Espero que pare por aí né? rss
Fiz minhas boas ações de janeiro. Agora chega de bicho precisando de mim né?