"O tempo perguntou ao tempo qual é o tempo que o tempo tem.
O tempo respondeu ao tempo que não tem tempo para dizer ao tempo que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem."
Fim de mundial e começo das reflexões agilitísticas. Na minha opinião a grande palavra que define muito dos resultados obtidos do Brasil foi TEMPO. A diferença de uma pista zerada de um Brasileiro e de quem ficou em 1º independente da categoria e da prova, foi significativa. Pelo menos pra quem tem o propósito de participar para ganhar.
Não estamos acostumados com pistas tão corridas onde o tempo é o grande vilão e não só as pegadinhas da pista.
E para que nosso Agility tenha chances de subir novamente no pódium, começa agora a corrida contra o tempo.
Já dizia Madonna: Time goes by so slowly.
ResponderExcluirPode-se pensar que TEMPO vem diretamente de velocidade. Então nossos cães são lentos? Como, se eles são iguais fisicamente? Bom, duas coisas tiram velocidade dos nossos cães, na minha opinião:
1 - Falta de CONDICIONAMENTO FÍSICO. Veja a Silvia Trkman, por exemplo. Quem nunca viu os vídeos e fotos das longas caminhadas pelas montanhas que ela faz com os cães? Os dogs correm, sobem e descem morros, nadam... Músculo e mais músculo. Com isso ela treina memória muscular entre outras coisas. Nossos cães VIVEM EM CANIS e só saem para a pista. São atletas de fim de semana!!! IMPOSSÍVEL botar um atleta de fim de semana pra correr contra um maratonista ultra condicionado.
2 - Falta de INDEPENDÊNCIA em pista. Nossos cães só sabem ir aos obstáculos se os levarmos lá. Obviamente nós corremos menos que eles, e em uma linha reta, eles retardam para irem no nosso ritmo. Quantas vezes não vimos em pista a Hera ou a Carol olhando pras condutoras e latindo desesperadamente do tipo "Pra onde eu vou, pra onde e vou!?". Os cães americanos e europeus vão à frente do condutor pois sabem o comando "VAI", coisa que os nossos não sabem. E com isso ganham liberdade para correr em plena velocidade. Nossos dogs são muito travados.
Bom, MINHA opinião!
Novos comandos, novos treinamentos e novas pistas que realmente possibilitem a utilização de tudo isso. Já tem gente por aqui, sem intervenção da forma ensinada pelas escolas, já está treinando "vai"... "meio"... "frente"... "cima"... entre outros. Algum resultado diferente teremos em breve, com certeza. E as escolas certamente se adaptarão a treinar as novas exigências do agility moderno.
ResponderExcluirTambém, Maria e Viviele: minha opinião!! bjo
O que diz a Maria é pra se pensar realmente. Difícil encarar cães prepatados fisicamente. Pelo que sei, nossos cães são preparados em pista.
ResponderExcluirSem neura, afinal aqui, ninguem vive de agility, não é mesmo?!..
Quanto ao preparo físico pode até ajudar, mas não acredito que ai residam 3 ou 4 segundos, não pra um cachorro.
ResponderExcluirO Brasil deveria abrir mais a linhagem de sangue dos cães. Trazer umas matrizes e padreadores novos da Europa e Estados Unidos.
O mais importante, eu penso, o Brasil precisa é reciclar as idéias quanto a treinamento. Os Europeus e Americanos fazem muita coisa diferente, nós aqui em pista. Tudo é em pista como o Miguel falou.
O espaço dos comentários é pra isso mesmo. Que cada um deixe sua opinião sobre o assunto lançado. E com certeza todas as opiniões serão respeitadas.
ResponderExcluirAcho que realidades dos países são diferentes. Treinamento é diferente, linhagens diferentes. O segredo está em descobrir como ficar equivalente.
Acho perfeito o que vc colocou:
ResponderExcluir"Acho que realidades dos países são diferentes. Treinamento é diferente, linhagens diferentes. O segredo está em descobrir como ficar equivalente."
É isso ai mesmo. Principalmente, de grande valia, a frase final.