quinta-feira, 17 de junho de 2010

Nuvens que passam


Recebi esse e-mail e acho que ele veio na hora que se precisa ouvir ou ler algo assim. Providência divina pra quem acredita, coincidência para quem não acredita. Não importa. Tem luz no final apesar de eu não ver nada.

O dia amanhecera ensolarado. Nos quintais, a criançada se divertia, correndo, rindo esse riso solto de quem sonha venturas.

De repente, o vento se fez forte, açoitando a copa das árvores, arrancando-lhes folhas da cabeleira verde e espessa, jogando-as à distância.

Parecia que, de repente, a natureza houvesse enlouquecido e, desgrenhada, uivasse pelas ruas e praças, obrigando os transeuntes a procurarem abrigo.

O céu se cobriu de nuvens escuras, prenunciadoras de chuvas e o dia se fez noite, em plena manhã.

Depressa se fecharam janelas, se recolheram pertences.

Dos céus jorraram águas abundantes, fustigadas pela ventania, que as arremessava, com força inclemente, contra as casas, os muros, as grandes árvores.

Foram somente alguns minutos. Depois, os relâmpagos se apagaram e a chuva parou.

Uma grande quietude invadiu a natureza. A ramagem verde sacudiu as últimas gotas d´agua, o vento bocejou cansado, recolhendo-se.

Algumas horas passadas e o sol voltou a sorrir raios de calor e luz.

Quem olhasse para o céu iluminado, dificilmente acreditaria que há pouco a borrasca se fizera violenta.

Assim também é na vida.

Os momentos de lutas e de bonança se alternam.

Quando o sofrimento chega, em forma de enfermidade, solidão, desemprego, morte dos afetos mais chegados tamanha é a dor, que deixa em frangalhos o coração.

Acreditas que não haverá mais esperança, nem amanhã, nem alegrias. Nunca mais.

Tudo é sombrio. As horas, os dias, os meses se arrastam pesados. A impressão que tens é que nada, jamais, porá fim ao fustigar das dores.

Contudo, tudo passa como a chuva rápida do verão, logo substituída pelos raios do sol.

E transcorrido algum tempo, ao lembrares daquele período de dores, dirás a ti mesmo:Meu Deus, nem acredito que passei por tudo aquilo. Até parece um sonho distante.

Porque tudo passa na vida, porque tudo é transitório, passageiro, não percas a esperança.

O que hoje é, amanhã poderá ter feição diferente, deixar de ser.

Não entregues a batalha a meio. Prossegue. Embora as nuvens carregadas de dissabores que possam te envolver, lembra que logo mais, amanhã, outro dia, em algum momento, o sol voltará a brilhar.

Sol em tua alma, em tua vida. Pensa nisso e aguarda um tanto mais, antes de te entregares à desesperança.

Confia.

Click by Fabi

4 comentários:

  1. Bem bacana o texto, Vivian !

    Vcs devem estar bem chateados com o lance de não participar das seletivas, né ?! Mas, fazer o que... Acho que isso não deve desanimá-los. Vendo o que vcs já conquistaram com esses cães maravilhosos, muita coisa boa ainda está por vir. E garanto que os cães não se importam de ficar fora dessa vez...rs.
    A vida tem que ser assim mesmo, cheia de altos e baixos, senão, não tem graça...
    O Cookie fez o primeiro treino de agility, nesta semana. Achei demais e o bichinho do agility já me picou, vicia na primeira dose.

    Eu nem conheço vcs pessoalmente, mas é incrível como rola uma afinidade cachorral e musical (no caso do Fabi), e devo dizer que a dedicação de vcs com o esporte, me contagiou também.
    Quero muito ver vcs na pista em alguma prova, algum dia !

    Bola pra frente !!!

    Um abração,
    Dani e Cookie.

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  2. Olá, gostaria de saber quem lhe mandou esse texto...grande bj..Dayane Cavalcante

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  3. Dayane, o texto foi tirado do Momento Espirita (mec@momento.com.br) Bjo

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  4. Daniel, na verdade o problema não é com as seletivas, mas sim com toda a dificuldade de se treinar aqui.Amamos o agility e ele faz parte da nossa vida, porém não existe infra-estrutura aqui para isso. É aí que mora a frustração rss. E com certeza vamos nos encontrar nesse mundo louco do agility rss!

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