Mundial ao vivo

O WC da Áustria foi o terceiro que acompanhei on-line. Comecei em 2007 porque antes disso eu ficava mais afastado da competição por vários motivos, um deles estava ligado ao fato de que não atualizava o site da CBA. Comecei a trabalhar no final de 2006, logo o da Noruega foi o primeiro.

Outro ponto que me deixou mais perto do Mundial foi a participação de um gaúcho na competição. Como todos sabem aqui temos N tradições e uma delas é acompanhar os nossos pelo mundo. Felipão, Ronaldinho, Caco Barcellos, Patrícia Poeta, Gisele Bundchen, Érico Veríssimo, Kleiton e Kledir, Mano Menezes, Daiane dos Santos, Glória Menezes, Dunga, Grêmio, Inter e Falcão.

Vale dizer que Falcão é catarinense, mas entra na lista porque é um ícone no Rio Grande do Sul. Talvez um dos únicos jogadores que tem fãs torcedores em ambos os times.

Porém esse ano assisti ao Mundial. Isso mesmo, ao vivo e a cores.

Em 2007 e 2008 ficava nervoso olhando aquelas tabelas de tempo que demoravam horas para atualizar. F5, F5, F5, F5 e F5. E quando aquelas porqueiras trancavam?

Esse ano a transmissão on-line travou sábado e domingo só voltou a atualizar em tempo real na final dos standards. Favorecimento ou não, só voltou naquela que é a grande atração dos Mundiais.

Vimos a transmissão com três máquinas ligadas. Uma com o vídeo e o MSN da Vivian ligado, a segunda com as tabelas de tempo do Mundial (oficial) e a do LHB, bem melhores que as oficiais, e a terceira com as páginas para atualizações dos sites.

O nervosismo é maior e o espetáculo também. Porque ao invés de interessar apenas os Brasileiros, interessou ver o Mundial em si. Fantástico ver a Dizzy, BC midi colocar um segundo e meio naquela que eu já havia dado, no Hotsite do Mundial, como tri campeã. Fantástico ver a vibração do Samy e do Felipe depois de completarem suas pistas e muito ruim ver as desclassificações. Parecia que eu estava lá.

Conversando com a Vi depois do Mundial, passado aquele momento de adrenalina, cheguei a conclusão que sou patriota mesmo. Aqui no RS temos essa mania de exaltarmos o que temos, mas ainda sim somos brasileiros e independente de quem esteve ou estiver lá, na hora H é difícil torcer contra.

Em 2010 tem novamente. Quem vai estar lá e quem vai estar aqui?

Abraços

Fabiano Estigarribia
fabi@agility.esp.br