Resolvi dividir esse momento muito gostoso que foi divulgar minha história... Reportagem original: http://www.agilitybr.com.brdetalnot_agt.asp?prod_id=888&url_comp=lista%3Dcategoria%26cat_id%3D33 Na pré pista: Vivian Razel |
|
A escolhida desse mês para o “Na Pré Pista”, foi a Vívian. Entre tantos condutores, ainda não me acostumei em quais critérios usar para escolher um. Resolvi, então, escrever sobre a Vívian. No Agility não são poucos os condutores que pegam um outro cão, tentando crescer no esporte e ser mais competitivo. Muitas das duplas que começaram com uma raça mais “popular” no Brasil, seus cães que eram apenas Pet, buscam as raças mais competitivas do esporte e pegam um Pastor de Shetland ou um Border Collie. A Vívian fez o caminho oposto. Já tinha o Elvis, seu Border Collie, e pegou um “neto do Augusto”, o Tobby, um Golden Retriever, que teoricamente não é tão competitivo quanto um Border Collie. A Vivian é mais uma condutora que mostra que o Agility não é só competição. É uma das condutoras que mostra o quanto é divertido praticar Agility e como isso aumenta a sua integração com seu cão. Na Pré Pista, Vivian! “Minha história começa assim... Meu nome é Vívian, sou fonoaudióloga e comecei com Agility sem cão! Há muitos e muitos anos atrás, mais precisamente em 1999, tive o meu primeiro contato com o Agility através da ABRAFA, pois o Bug, meu São Bernardo fazia adestramento e aulas de Agility com a Betina e com o Gelson. Como percebemos que era uma atividade muito legal tanto para os donos como para os cães, minha mãe avisou a Verinha (que já era amiga da família) sobre isso e ela resolveu começar com o Nicolau. Aí se passaram 4 anos... Eu me afastei um pouco, casei, separei e um dia em janeiro de 2003, a própria Verinha, agora no Canil Leão, me convidou para irmos ao Rio de Janeiro lhe fazer companhia numa competição. Não hesitei e fui. Pronto. Passei a acompanhá-la nas provas e a freqüentar o Canil Leão. Percebi que as pessoas lá eram especiais, que o Agility acabava unindo pessoas que compartilhavam dos mesmos sentimentos pelos cães. Não agüentei mais ficar só olhando, precisava de um cão para praticar. Pensei em várias raças. Qualquer raça que sugeria ao Eugênio resultava em desaprovação. Ele me dizia que se eu quisesse um cão para agility, deveria ser um Border Collie. Eu não gostava, eles me pareciam feios... Até encontrar o Elvis. Com 1 mês, o Elvis me conheceu. Lambeu o meu queixo e foi amor a primeira vista. Daí para frente foi loucura... Iniciar com um Border não foi fácil... Eles ficam prontos antes da gente! E aí a saga continuou: provas, desclassificações, alegrias, choros, estrelinhas até chegar ao sonhado grau 3!!! Quanta felicidade!!! Não tenho pretensões de ir ao mundial com o Elvis, mas quero fazer um agility bonito: sem desclassificações, sem faltas, conduções seguras, uma boa trajetória. Isso é o suficiente para me fazer feliz com ele. Aí, como um filho não planejado, chega o Tobby!!! Neto do Augusto! Ele veio para nos preparar para a perda do Bug. Já contagiada pelo vírus do agility e com um cão em casa, pensei: tem quatro patas, faz au au, pronto: vai fazer agility! Foi tudo muito diferente com ele, afinal eu já tinha um pouco mais de experiência. E já estou no grau 2 com o Tobby!!! Até o Bóris, o mais novo São Bernardo da casa, brinca na medida do possível, de Agility! Loucuras pelo Agility? Diria que várias pequenas loucuras: trocar de carro para ter espaços para as caixas de transporte e maior conforto para os cães, treinar em baixo de chuva e até as 11 horas da noite, enfrentar trânsito, enchentes, só para não deixar de treinar, competir em cada lugar... Maiores alegrias? Cada pista terminada, cada estrelinha conquistada com eles é uma alegria imensa. Mas tem também o prêmio pelo Agility News em 2005 de Futura Promessa com o Elvis: inesquecível! Elvis ama agility como trabalho. Tobby ama agility como diversão! E eu amo agility como se fosse uma “filosofia de vida”, pois me proporcionou conhecer pessoas maravilhosas, que se tornaram uma família, deu outra direção na minha vida após minha separação, um certo amparo emocional e fez com que eu aprendesse a amar e conviver com mais qualidade com meus meninos...” Depoimento de Vívian Razel Matéria de Renan Campos Esse video foi presentinho do Fabi UP DATE DAS MAIORES ALEGRIAS: Relendo a matéria, sem dúvida alguma foram as medalhas conquistadas com o Tobby e com o Elvis no Américas & Caribe 2009 |
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Na pré pista!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O Renan tinha que fazer mais dessas reportagens porque são legais. Eu gosto de ler sobre a história de cada condutor.
ResponderExcluirO caminho inverso seguido pela Vivian é bem interessante e de coragem. Normal seria tentar outro Border, é mais fácil, mais certo, menos trabalho e muito mais concorrência. Com um Golden é tudo ao contrário, mas acredito que o prazer de estar em pista é o mesmo.
Sou até suspeito pra falar. hehe.
Show de bola Vivi, eu torço muito por vc e seus cães principalmene o Tchu, é isso aí. Agora essa foto do Tchu saltando e fazendo pose tinha que ir para um concurso de fotografia.
ResponderExcluirJá tem outra no forno povo!
ResponderExcluirAcho que até o final de junho vai pro ar, a pessoa já está com as perguntas, só falta me responder.
Valeu Vivi por ter postado a matéria aqui, a sua ficou bem legal!
Valeu Renan pelo convite!!! Adorei contar minha história!!! Temos que fazer essas matérias circularem mais!!!! E oba! Mais pré pista!!!
ResponderExcluirAhn Vivi, não é fácil, né? Também comecei com um cachorro que deu problemas. E agora já com meu segundo, já estou pensando no terceiro!
ResponderExcluirSabe que aqui também rolam altas maluquices né? Tipo treinar de madrugada na chuva e quase pegar pneumonia, e quebrar o pé em um treino! kkkkk
Bjs!
Vivi, essa matéria "Na pré-pista" é tudo de bom, e como é emocionante participar dela né? Até hoje quando leio a minha me emociono, que carinho como foi feita, ela tem que continuar...bjks
ResponderExcluirMaria, na verdade o problema do Elvis chamava Vivi rss . Mas agora, ele com 6 anos e eu um pouco mais experiente, começamos a colher alguns frutos...
ResponderExcluir